domingo, 29 de setembro de 2024

COMO PLANTAR BABOSA

 


Como Plantar Babosa em 5 Passos

A babosa, também conhecida como Aloe vera.

É considerada a Rainhas de todas as plantas, é uma planta suculenta, famosa por suas propriedades medicinais e cosméticas. 

Além de ser um ótimo ingrediente natural para tratar queimaduras, hidratar a pele e fortalecer o cabelo, ela é uma planta extremamente fácil de cultivar em casa. 

Neste guia, vamos mostrar como plantar babosa em 5 passos simples, garantindo que sua planta cresça e você possa desfrutar dos seus inúmeros benefícios.  Continue acompanhando esta leitura!


Características da Babosa

Antes de entendermos como plantar babosa, é interessante que você conheça a planta com mais riqueza de detalhes. 

Antes de entendermos como plantar babosa, é interessante que você conheça a planta com mais riqueza de detalhes.

A babosa pertence à família Asphodelaceae, mesma família da suculenta Estrela-do-Mar e da Aloe Aristata, e é cientificamente conhecida como Aloe vera. 

Originária das regiões desérticas da Península Arábica, esta planta suculenta se espalhou por todo o mundo, especialmente em climas quentes e secos. 

A babosa possui folhas longas, espessas e carnudas, que armazenam um gel transparente rico em vitaminas, minerais e enzimas. Essas folhas apresentam bordas serrilhadas com pequenos espinhos, o que ajuda a planta a se proteger de predadores na natureza.



O Gel de Aloe vera é amplamente utilizado em produtos cosméticos e farmacêuticos devido às suas propriedades hidratantes, cicatrizantes e anti-inflamatórias. Além disso, a babosa é uma planta de fácil cultivo e baixa manutenção, o que a torna ideal para jardins e ambientes internos.


Como Plantar Babosa?

Passo 1: Escolha do Local Ideal

O primeiro passo para plantar babosa é escolher o local adequado. A babosa é uma planta que adora sol e prefere climas quentes. Por isso, é fundamental escolher um local que receba luz solar direta por pelo menos 6 horas por dia. Se você mora em uma região de clima mais frio, pode cultivar a babosa em vasos e mantê-los dentro de casa, em locais bem iluminados.


Passo 2: Preparação do Solo 

O segundo passo sobre como plantar babosa é preparar o solo. A babosa é uma planta que não tolera solo encharcado, por isso, a drenagem é fundamental. Escolha um solo arenoso ou misture terra comum com areia para garantir uma boa drenagem. Você também pode adicionar um pouco de perlita ou pedrinhas de argila expandida para melhorar ainda mais a drenagem do solo.

Lembre-se de que a babosa prefere um solo ligeiramente ácido a neutro, com um pH entre 6.0 e 7.0. 


Passo 3: Plantio da Muda de Babosa

Agora que você já escolheu o local e preparou o solo, é hora de plantar a muda de babosa. Siga estas etapas para garantir um plantio adequado:

Faça um buraco no solo: Com uma pá, faça um buraco no solo de tamanho suficiente para acomodar as raízes da muda.

Posicione a muda: Coloque a muda de babosa no buraco, certificando-se de que a base da planta fique nivelada com a superfície do solo.

Cubra as raízes: Cubra as raízes com terra, apertando levemente para remover bolsas de ar, mas sem compactar demais o solo.

Regue levemente: Após o plantio, regue levemente a babosa para ajudar a assentar o solo ao redor das raízes. Evite encharcar o solo, pois o excesso de água pode causar apodrecimento das raízes.

Passo 4: Cuidados com a Rega e Iluminação 

O quarto passo para plantar babosa é entender os cuidados com a rega e a iluminação. Como mencionado anteriormente, a babosa é uma planta que adora sol, então, certifique-se de que ela receba bastante luz direta. Se estiver cultivando dentro de casa, coloque a planta perto de uma janela ensolarada.

Em relação à rega, a babosa precisa de muito pouca água. Regue apenas quando o solo estiver completamente seco. Durante o verão, isso pode significar regar a cada duas semanas, enquanto no inverno, uma vez por mês pode ser suficiente. Lembre-se: é melhor pecar pela falta do que pelo excesso de água!

Passo 5: Manutenção e Cuidados Adicionais

Por último, mas não menos importante, é essencial cuidar da manutenção da sua planta de babosa. Aqui estão algumas dicas para garantir que sua babosa cresça saudável:


Poda: Remova folhas secas ou danificadas para manter a planta saudável e incentivar o crescimento de novas folhas. Use uma tesoura de poda limpa e corte as folhas o mais próximo possível da base.

Adubação: Embora a babosa não seja muito exigente quanto à nutrição, é bom aplicar um fertilizante equilibrado diluído na água uma vez a cada dois meses durante a primavera e o verão. 

Proteção Contra Pragas: A babosa é geralmente resistente a pragas, mas pode ser atacada por cochonilhas e pulgões. Para proteger sua planta, limpe as folhas regularmente com um pano úmido e, se necessário, use um inseticida natural.


Agora que você aprendeu como plantar babosa em 5 passos simples, que tal começar seu próprio cultivo?

A babosa é uma planta incrível, tanto para o jardim quanto para o cuidado pessoal. 

No Sítio da Mata, temos mudas de babosa de alta qualidade e todos os insumos necessários para você cuidar do seu jardim.

Venha conhecer nossas opções de plantas e produtos de jardinagem e comece hoje mesmo a cultivar sua própria babosa! 

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FONTE:

COMO PLANTAR BABOSA EM CINCO PASSOS 










MODERNIDADES

 


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INTERNET PINTEREST








sábado, 28 de setembro de 2024

MORANGOS NA FAZENDA VERTICAL

 


SURPREENDENTE

A primeira fazenda vertical interna do mundo produzirá 1,8 milhão de kg de morangos por ano.


Um avanço na produção agrícola sustentável
A expansão da agricultura vertical
Inovação e sustentabilidade na produção de morango
O futuro da agricultura e da segurança alimentar
Uma colaboração para um futuro sustentável


MORANGOS NA VERTICAL

Foram dados passos significativos no sentido de uma produção alimentar mais sustentável e acessível, livre de desafios ambientais, com a abertura da “ primeira quinta do mundo que cultivará morangos verticalmente em grande escala no interior ” em Richmond, Virgínia. Este projeto inovador é apoiado por uma equipa internacional de cientistas que vêem esta nova fase da agricultura como uma solução para aliviar a crescente procura global por alimentos.

Um Avanço na Produção Agrícola Sustentável
A fazenda Plenty Richmond foi projetada para produzir mais de 1,8 milhão de kg de morangos por ano, cultivados em torres verticais de 9 metros de altura , ocupando menos de 3.700 metros quadrados (aproximadamente um hectare). Esta quantidade de espaço é uma fração do que é tradicionalmente necessário para a produção de morango, que também depende de fatores sazonais e ambientais que limitam a produção.

Segundo a empresa, os morangos virão da Driscoll’s, empresa reconhecida globalmente, e deverão estar disponíveis nos supermercados no início de 2025.

O governador da Virgínia, Glenn Youngkin, declarou: “ A fazenda Plenty impulsionará a produção agrícola local e promoverá o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo que diversificará os riscos e protegerá o meio ambiente. Estamos entusiasmados em apoiar suas abordagens inovadoras que revolucionarão a indústria .” 

A Expansão da Agricultura Vertical
Até à data, a agricultura comercial vertical baseada em plantas concentrou-se principalmente na produção de culturas folhosas, como a alface. Porém, esse avanço tecnológico ampliou o leque do que pode ser cultivado em estruturas verticais. Na quinta da Plenty os morangos são cultivados em condições controladas de temperatura, luz e humidade, distribuídos em 12 salas dedicadas ao cultivo. Esse ambiente também permite uma polinização mais eficiente do que a realizada pelas abelhas, o que contribui para maior uniformidade dos frutos e redução de desperdícios.

De acordo com Arama Kukutai, CEO da Plenty, “ esta quinta é um modelo do impacto positivo que a agricultura independente do clima pode ter e uma prova de que a agricultura vertical pode oferecer a diversidade de culturas e a produção local e em grande escala que precisamos para proteger o sistema alimentar global no futuro .”

Kukutai explicou que esta quinta é o resultado de 200 ensaios de investigação realizados nos últimos seis anos, para aperfeiçoar o cultivo de morangos com um sabor consistente e de época alta, disponível durante todo o ano. 




Inovação e Sustentabilidade na Produção de Morango
Uma característica notável da fazenda é que ela utiliza 97% menos terra e até 90% menos água do que a agricultura convencional, eliminando o uso de pesticidas. Além disso, o ambiente controlado e a cadeia de abastecimento mais curta reduzirão o risco de agentes patogénicos nas culturas, melhorando a segurança alimentar e a sustentabilidade. 

Paul Gauthier, professor de culturas protegidas na Universidade de Queensland, explicou que as explorações agrícolas verticais, embora ofereçam rendimentos consistentes e de alta qualidade, requerem um elevado consumo de energia para iluminação e fluxo de ar. No entanto, ele sugeriu que ajustar os ciclos de luz e sensores para se alinharem aos ciclos de fotossíntese poderia reduzir significativamente os custos de energia sem sacrificar a produtividade.

Gauthier destacou que, ao modificar o ambiente de cultivo, conseguiu triplicar o rendimento de morangos em seus experimentos, passando de 2 kg para 6 kg por planta, demonstrando o enorme potencial da agricultura controlada.

O Futuro da Agricultura e Da Segurança Alimentar
A inauguração desta fazenda vertical marca o clímax de anos de pesquisa científica. Os colaboradores incluem instituições renomadas como a Universidade de Queensland, a Universidade Macquarie, a Universidade de Wageningen, a Universidade da Flórida, a Universidade do País Basco, o Centro de Excelência CAS em Ciências Moleculares de Plantas e o Instituto de Fisiologia e Ecologia Vegetal de Xangai.

A agricultura vertical promete ser uma ferramenta crucial para enfrentar os desafios globais da produção alimentar. Com a previsão de aumento da população mundial nas próximas décadas, estima-se que a produção agrícola terá de aumentar 70% até 2050 . Esta tecnologia pode ser fundamental para atingir este objetivo, ao maximizar a utilização eficiente de recursos como a água e a terra, ao mesmo tempo que minimiza o impacto ambiental. 



VITAMINA DE MORANGO

Uma Colaboração Para Um Futuro Sustentável
Soren Bjorn, CEO da Driscoll's, expressou seu entusiasmo com a colaboração com a Plenty: “ Ao combinar nossos 100 anos de experiência agrícola e nossas variedades proprietárias com a tecnologia de ponta da Plenty, podemos oferecer o mesmo sabor e qualidade consistente que nossos clientes adoram, agora cultivado localmente. Esta nova fazenda inovadora é um passo poderoso para continuar impulsionando o crescimento da categoria de morangos de novas maneiras para nossos clientes e consumidores .”

O modelo Plenty Richmond é um exemplo de como a tecnologia e a ciência estão a transformar a agricultura para um futuro mais sustentável, em que a produção local e em grande escala é uma realidade, sem comprometer a qualidade ou o ambiente. Esta abordagem holística poderá marcar um antes e um depois na forma como os alimentos são produzidos, distribuídos e consumidos globalmente. 


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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

CERCA VIVA PODOCARPOS

 


Planta versátil, útil para cerca viva, aceita poda para qualquer altura e atraí passarinhos. 

O Podocarpo é uma planta da família Podocarpaceae, de origem asiática, tendo surgido no Japão e na China, muito conhecida por sua versatilidade, sendo amplamente usada como cerca viva, em vasos ou apenas como arbustos, para ornamentar jardins com temas orientais, contemporâneos, clássicos ou mediterrâneos.

O pinheiro de Buda como também é conhecido é uma árvore para ambientes externos ela atinge até 7 metros de altura em idade adulta e necessita de bastante luz para se desenvolver de maneira saudável.

O Podocarpo, como o seu nome popular sugere é uma espécie muito similar aos pinheiros, contudo, a sua folhagem é diferente, enquanto seu "primo" possui uma folhagem aveludada, a do podocarpo é lisa, com um tom verde-escuro.

A muda de podocarpo pode ser cultivada em sol pleno ou meia sombra, com solo fértil e bem irrigado. A rega da muda de podocarpo deve ser feita diariamente durante os meses de calor e em alguns casos pode ser necessário regá-la até mesmo duas vezes ao dia. No entanto, mesmo que necessite de uma rega constante o podocarpo tem uma boa tolerância à seca, porém não suporta solos encharcados.


Vai bem em vasos e serve para varias situações paisagísticas. Também é possível fazer bonsai.

Nome popular? Podocarpos

Nome científico: Podocarpus Macrophyllus

Família? Podocarpaceae

Origem? Asia, China e Japão

Ciclo de Vida? Perene

Folha: Folhas lineares, pontiagudas em sua extremidade, de coloração verde-escura, lisa, compacta e brilhante.

Crescimento da planta? crescimento lento a moderado, podendo chegar a 12 metros de altura

Quando da Frutos? Frutifica logo após a sua floração.

Frutos: Frutos de tamanho pequeno, de coloração vermelho arroxeado, é atrativo para os pássaros, ocorrem nas plantas fêmeas.

Quando da Flores? Surgem na primavera. 

Flores: Flores sem importância ornamental, são de cor amarela.


Como Adubar Essa Planta? No início da primavera adubar com esterco de gado ou composto orgânico e no verão, usar adubo mineral NPK 10-10-10.

Como Regar Essa Planta? Mantenha o solo ligeiramente úmido, ela até resiste pequenos períodos de solo seco, mas não tolera encharcamentos.

Vai Em Qual Clima? oceânico, subtropical temperado e tropical

Aceita Poda? - Aceita poda e pode se criar arbustos com vários formatos.

Vai na Sombra? - Cultivada a pleno sol ou meia sombra

Altura das Mudas? 60, 80 cm

Atrai Pássaros? - Seus frutos atraem pássaros 


Por ser uma árvore tão versátil, o uso no paisagismo ornamental é muito comum, além de enfeitar jardins de temas variados, o podocarpo pode ser utilizado à frente de renques e canteiros como cerca viva e também em vasos de forma isolada.

Os ramos dessa planta são muito ornamentais e sua folhagem é perene, ou seja, nunca cai. Por esse motivo, o uso do podocarpo isoladamente, principalmente em jardins orientais é muito comum e, se devidamente podado pode ser usado inclusive em topiaria (arte de podar plantas de forma ornamental).

Aqui no Sítio da Mata as mudas de podocarpo de até 60 cm de altura são enviadas via Jad Log para todo o Brasil. Entre em conosco e conheça ainda mais sobre essa planta extremamente versátil. 


FONTE:
SITIO DA MATA








quinta-feira, 26 de setembro de 2024

RECICLAGEM

 

RESTOS DE PAPÉIS


HISTÓRIA E RECICLAGEM DE PAPEL:

Entenda o Processo e Como Fazer

A reciclagem de papel no Brasil pode impulsionar a economia e ampliar a geração de renda e empregos. Além de impactar diretamente o meio ambiente, ajudando na proteção da natureza, o setor tem boas possibilidades de crescimento. No entanto, antes de abordar a importância da reciclagem desse material, partiremos da história do papel.

A HISTÓRIA ANTES DO PROCESSO DE RECICLAGEM

Você sabia? A história do papel atravessa os continentes e o tempo. O ano é de 105, isso mesmo, você não leu errado. O criador foi o chinês Ts’Ailun, um nome pouco popular no Brasil, apesar do impacto que a invenção provocou na época. Os registros chineses mencionam que ele era um funcionário da corte imperial e apresentou o primeiro papel para o Imperador Ho Ti, durante a chamada dinastia Han, e que recebeu títulos aristocráticos pelo invento.

Os primeiros papéis foram produzidos utilizando a desintegração de fibras de diversos materiais e logo tornou-se produto de importação chinesa. Mas, durante muito tempo, segundo os registros históricos, a técnica de produção do papel ficou em segredo e alguns fabricantes chineses foram capturados por árabes e forçados a ensinar essas técnicas de produção.


PROCESSO de FABRICAÇÃO de PAPEL. 

A indústria do papel envolve a derrubada de árvores, a produção em larga escala no plantio de monocultura e resíduos gerados durante todo o processo. A reciclagem nessa área é, assim, de extrema importância para a preservação do meio ambiente.


HISTÓRIA NO BRASIL

Foi em 1.852 que a primeira fábrica se instalou, mas somente em 1.956 ocorreu investimento governamental significativo no setor. O aporte de recursos de uma empresa norueguesa no Rio Grande do Sul, em 1.968, iniciou o processo de potencialidade do Brasil na produção em larga escala de papel.

A partir da década de 70, com incentivos do governo para a produção de papel para exportação, ocorreu crescimento significativo para o setor consolidado já na década seguinte. 

DADOS DO SETOR

O mercado de papel e celulose brasileiro tem uma grande importância na economia e é responsável por aproximadamente 1% do PIB do país.

Estima-se que o Brasil tenha produzido, em 2017, 10,5 milhões de toneladas de papel. O consumo anual é de aproximadamente 6 milhões de toneladas.

No ano passado, as exportações de papel chegaram a US$ 1,91 bilhão.


PRODUÇÃO

O papel é praticamente fabricado com fibras de celulose extraídos de árvores. As mais utilizadas são:

Pinheiros: com fibras mais longas, são mais resistentes e oferecem baixo custo na produção

Eucaliptos: crescem em menor tempo, otimizando também o tempo de produção do papel

A qualidade do papel é medida em fibras de celulose, ou seja, independente do processo, as fibras longas possibilitam maior teor de celulose. Quanto menor as fibras, menor a qualidade do papel.

No Brasil, apenas 37% do papel produzido vai para a reciclagem, sendo que 80% é destinado para a confecção de embalagens, 18% para papéis sanitários e somente 2% para impressão. 


Para cada tonelada de papel, são necessários:

2 toneladas de madeira;

15 árvores;

de 44 a 100 mil litros de água;

de 5 a 7,6 mil KW de energia


Cada tonelada de papel gera (volume de lixo):

18 kg de poluentes orgânicos descartados nos efluentes;

88 kg de resíduos sólidos (de difícil degradação)


PORQUE RECICLAR PAPEL ? 

No processo de reciclagem, o volume de água utilizado cai para 2,5 mil Kw. Além de reduzir o consumo de energia, a emissão de poluentes e o uso de água, a reciclagem diminui a porcentagem de papel descartado como resíduo sólido. 



PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PAPEL


COMO É FEITA A RECICLAGEM COLETADOS EM CENTROS URBANOS?

Papéis coletados, normalmente, estão misturados com outras substâncias – na impressão de logotipos, como adesivos. Na primeira etapa do processo de reciclagem de papel, o material coletado é triturado e forma uma espécie de pasta de celulose. Assim, a pasta é peneirada com o objetivo de retirar todos as impurezas.

A retirada de componentes da pasta da celulose é realizada com a inserção de outros compostos químicos, como água e soda cáustica. Os refinadores utilizados fazem o processamento da pasta para melhorar a ligação entre as fibras de celulose, realizando o branqueamento do material. Depois, a pasta segue para as máquinas produtoras de papel.

A qualidade da reciclagem depende do processo aplicado. A contaminação com outros materiais, como ceras, plásticos, tintas, metais, vidros, óleos e outros inúmeros componentes, não pode ocorrer. Para isso, a subdivisão entre papel reciclável e papel não reciclável é aplicada.

A reciclagem de papel contribui diretamente para a preservação dos recursos naturais (matéria-prima, energia e água), redução da poluição e da geração de resíduos urbanos sólidos. No entanto, mesmo com tantos benefícios para o meio ambiente, a indústria do papel aplica poucas práticas para a diminuição de impactos nocivos para a natureza. Mas vale ressaltar que a utilização racional do papel e o consumo sustentável são imprescindíveis para a coleta seletiva efetiva.


A RECICLAGEM DE PAPEL E OS RECURSOS NATURAIS DO MEIO AMBIENTE

A consciência na utilização de recursos naturais de forma mais responsável é uma prática que deve ser aplicada em sociedade. Podemos ativar esta cidadania de diversas maneiras, e uma delas é demonstrando em números o impacto causado ao meio ambiente. Na fabricação tradicional de uma tonelada de papel, é necessário o uso de 100 mil litros de água. Já os reciclados precisam de somente dois mil litros de água por tonelada fabricada. Os números são impressionantes em relação ao consumo de energia, que é algo aproximado entre 50% a 80% de economia. 

É uma lógica simples: quanto mais papel é reciclado, menos madeira é usada para a produção de papel, ou seja, um número menor de árvores é derrubada. Tudo é um ciclo. O papel é reciclado para diferentes objetivos e isso também altera a qualidade para cada papel reciclado. Esta qualidade está relacionada com o comprimento das fibras de celulose, como abordamos anteriormente. Desta forma, quanto mais vezes o papel for reciclado, mais curtas serão suas fibras. Estima-se que o papel pode ser reciclado até seis vezes.

Na Alemanha, por exemplo, o papel reciclado é misturado com vários outros tipos de papéis, mesmo os de fabricação tradicional. Existem tecnologias para monitorar e equiparar a qualidade do papel com a do papel tradicional. Desta maneira, o uso do reciclado é aplicado em quase todos os setores de consumo e demanda. Com toda a certeza, boas práticas a serem seguidas no Brasil.


TIRAS DE PAPEL

RECICLAGEM DE PAPEL E GERAÇÃO DE RENDA 

Em 2015, a publicitária e cientista Cláudia Pires e o economista Clóvis Santana fundaram a SO+MA, uma empresa que atua na periferia da cidade de São Paulo e tem como objetivo gerar renda e estimular novos hábitos, além de criar oportunidades de negócios para as comunidades. Assim, a entrega de reciclados pelos moradores é utilizada como moeda de troca para bens e serviços.

A instituição criou um programa de fidelidade que contabiliza pontos e recompensas. Caso acumule pontos na entrega de resíduos para reciclagem, estes podem ser trocados por bens e até mesmo por descontos nos comércios locais. O projeto foi lançado no bairro Capão Redondo, periferia da capital, que até o final de 2017 tinha 266 famílias cadastradas e já recebeu mais de 50 toneladas de reciclados. Desta maneira, em média, as famílias conseguem receber R$ 250,00 mensais com as trocas. 


PAPEL DE GARRAFA PET 

Sim, é possível produzir papel a partir de outros materiais recicláveis, como o PET (polímero termoplástico). Ele foi criado em 2015 por empresários mexicanos. A melhor parte é que ele é biodegradável e não necessita de água nem componentes químicos em sua produção. Além disso, pode substituir o papel tradicional tranquilamente.

"Nós fabricamos papel ecológico criado com garrafas PET, carbonato de cálcio e pedra. Nós não usamos água ou produtos químicos, como o cloro. O papel mineral é mais forte do que o padrão – você não pode quebrá-lo com as mãos – é impermeável, tem a qualidade de ser fotodegradável e só absorve a quantidade necessária de tinta ao ser impresso", disse Ever Adrian Nava, cofundador da empresa Cronology, ao site Investigación y Desarollo.

Antes de transformar o PET em papel, primeiro é preciso converter as garrafas de plástico em grânulos de plástico, esmagando-as com vários pedaços de carbono de cálcio, para criar uma mistura sujeita a um processo de fundição a mais de 100 graus celsius, para formar grandes folhas de papel, que são enroladas e formam folhas menores.

O principal objetivo do papel de PET é evitar o desmatamento e reduzir os custos de produção, pois o país produz, atualmente, 700 mil toneladas de papel por ano para atender às necessidades do mercado local. A produção de uma tonelada de papel economiza até 20 árvores e 56 mil litros de água. Além disso, com 235 kg de grânulos de PET é possível criar uma tonelada do papel mineral.


PAPEL DE PLÁSTICO

Além do papel feito de garrafa Pet, existe o papel plástico feito a partir da reciclagem de embalagens de biscoito, picolé, salgadinhos, barrinhas de cereal e sacolas plásticas. Batizado de Vitopaper, é produzido no Brasil pela empresa Vitopel e foi desenvolvido em parceria com a universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo.

O Vitopaper não fica amarelo, não molha e não rasga facilmente. Ele se assemelha com o papel couchê e pode ser utilizado para a impressão de diversos materiais, inclusive livros e cadernos. A cada tonelada de Vitopaper produzida, estima-se que 750kg de plástico deixem de ir para o lixo. 


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RECICLA SAMPA 


RECICLAGENS











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