sábado, 23 de setembro de 2023

ALOCAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE TI

 


ENTENDA OS BENEFÍCIOS!!

Eficiência, economia, especialização e flexibilidade são as principais vantagens da alocação de profissionais de TI. Por isso, elaboramos este material completo sobre o tema, listando os principais destaques dessa estratégia, que garante mais agilidade e engajamento do que as novas contratações.

Aqui, você encontrará tudo o que precisa saber sobre o assunto. Primeiro, esclarecemos o que é a alocação de profissionais. Em seguida, demonstramos como essa decisão funciona. Depois, explicamos os principais benefícios. E, por fim, demonstramos como você pode implementar essa iniciativa na sua gestão. Então, não perca tempo e acompanhe!

O QUE É ALOCAÇÃO DE PROFISSIONAIS?

Atualmente, o mercado de TI brasileiro atravessa um momento bastante delicado. Primeiro, existe uma escassez evidente de bons profissionais, o que gera uma demanda enorme por pessoas qualificadas. Outro fator que agrega a essa pressão é a popularização das modalidades de trabalho remoto e híbrido, que internacionalizou a disputa por bons profissionais.

Por isso, o mercado de TI nacional está atravessando um momento bastante desafiador no que diz respeito à facilidade dos recrutamentos. Mais do que nunca, as empresas estão precisando oferecer uma série de diferenciais para conquistar novos talentos, o que inclui desde bonificações, comodidades, plano de carreira e remuneração competitiva. 

O momento é tão peculiar que mesmo estratégias consolidadas, tanto por empresas brasileiras quanto internacionais, como o outsourcing de TI, estão sendo deixadas de lado em nome de uma nova abordagem, que está mais ligada a um perfil de atuação estratégica de TI. Aqui, estamos falando da alocação de profissionais.

Nessa iniciativa, a empresa não recorre ao mercado de trabalho em busca de outros profissionais para assumir novos projetos, mas faz esse recrutamento “dentro de casa”. Do ponto de vista prático, o objetivo da alocação é identificar e desenvolver talentos que já existem na empresa e estão sendo subutilizados em projetos mais consolidados ou menos complexos.

Assim, é possível montar novas equipes a partir dos talentos que já estão disponíveis na companhia, sem atravessar a morosidade inerente às novas contratações. Pois, como você sabe, todo novo colaborador tem uma curva natural de aprendizado e engajamento — que é um período de adaptação até que esse profissional consiga trabalhar no auge de sua produtividade.

Com profissionais internos, não existe esse intervalo de ociosidade, pois o colaborador já está habituado com o ecossistema da empresa. Afinal, já existe familiaridade com os valores, as missões, os objetivos, os processos e as pessoas do local. É por isso que entendemos que a alocação é uma estratégia excelente do ponto de vista da eficiência e da economia.

Mas, claro, existem detalhes que precisam ser considerados. Geralmente, a alocação implica novas responsabilidades e expectativas sobre o profissional. E para garantir que o colaborador consiga entregar o que é esperado, é preciso oferecer as ferramentas necessárias para a qualificação do profissional, por meio de treinamentos, certificações e afins. 

COMO FUNCIONA A ALOCAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE TI?

Inicialmente, a necessidade pela estratégia de alocação surge pelo mesmo motivo que incentiva uma nova contratação. Ou seja, a gestão identifica uma oportunidade de crescimento com a estruturação de novos projetos e iniciativas e precisa de pessoas competentes para assumir essa nova operação.

É nesse momento que a gestão coloca as duas opções na balança (contratação ou alocação), ponderando os prós e contras de cada decisão. Para muitas empresas, a alocação pode ser a resposta para esse dilema, pois oferece um meio prático e inteligente de aproveitar o talento subutilizado que já existe na empresa — sem precisar elevar os custos, necessariamente.

No entanto, a alocação precisa ser feita de maneira ponderada e analítica. Primeiro, é preciso identificar as características do novo projeto, pois é a partir disso que se cria o perfil ideal para a sua equipe. Por exemplo, digamos que você queira tornar sua empresa mais data driven, e para isso, vai montar um time interno de ciência e análise de dados.

Em vez de recorrer ao mercado em busca de cientistas de dados já certificados, é possível observar o pool de talentos que já existe na casa, selecionando aqueles de perfil mais analítico, com uma inclinação natural para as áreas de análise, abstração e derivação de insights. Depois de identificar esses talentos, é preciso apresentar a oportunidade para esses colaboradores.

Afinal de contas, o objetivo da alocação é justamente a estruturação rápida de novas equipes que estejam engajadas, sem sofrer com uma curva de aprendizado, adaptação e engajamento tão longa quanto a que ocorre com novas contratações. E para conseguir esses benefícios, é preciso contar com a participação e o entusiasmo do profissional que aceita o desafio.

Depois, é preciso investir na qualificação do profissional para as novas responsabilidades. Muitas vezes, a alocação já identifica profissionais que carregam certificações pertinentes para a nova área — como é o caso de desenvolvedores web front-end que também são certificados em Flutter, Kotlin ou Swift, facilitando a transição para as equipes de desenvolvimento mobile.

Feita a qualificação e a atualização em torno de tecnologias importantes para a nova área, é momento de iniciar a operação com esse squad. Outro ponto importante é que, durante a identificação de talentos, a gestão também deve conversar com os tech leads, buscando entender quando uma alocação pode ser prejudicial para as equipes remanescentes. 

Afinal de contas, o objetivo dessa prática é identificar talentos subutilizados — pessoas que têm potencial para fazer mais, mas estão limitadas por trabalharem em projetos muito consolidados (com muita mão de obra disponível e pouco trabalho), ou menos complexos (que não extraem o potencial completo desse talento).

Ou seja, a realocação ideal é aquela que é feita sem causar prejuízos substanciais às outras equipes. Por isso, a alocação precisa ser feita de maneira muito estratégica, sempre ponderando os prós e contras de cada decisão, e estabelecendo as responsabilidades, expectativas e condições de maneira muito clara e transparente com todos os funcionários.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS?

As principais vantagens são: ganho de eficiência, economia, especialização e flexibilidade. Com a alocação estratégica, a gestão consegue inicializar seus projetos com mais velocidade, sem necessariamente elevar os custos, além de qualificar as equipes durante o processo. Abaixo, detalhamos cada um desses pontos — confira!

EFICIÊNCIA 

Comparado com qualquer novo modelo de contratação, inclusive considerando os vários tipos de outsourcing, a alocação tende a ser uma estratégia muito mais eficiente do ponto de vista da velocidade de adaptação e da curva de produtividade. Com colaboradores internos, a gestão aproveita todo o histórico de familiarização que já existe nesse profissional.

Assim, é possível montar equipes bastante diversificadas, que já estão engajadas e adaptadas desde o início do projeto. Isso garante um ganho de produtividade substancial, pois não existem todos os receios, dúvidas e inseguranças que são comuns aos novos contratados. Além disso, os profissionais internos já estão perfeitamente imersos na cultura organizacional da empresa.

Outro ponto importante é que os profissionais alocados não precisam de onboarding, que é aquela jornada de embarque do novo colaborador na empresa, em que são apresentados valores, recursos, objetivos e expectativas. No fim das contas, tudo isso se acumula, resultando em equipes mais engajadas, dinâmicas e produtivas desde o primeiro dia do novo projeto. 

ECONOMIA

Atualmente, existem muitas modalidades de contratação, que permitem o crescimento da equipe de forma sustentável e economicamente viável — inclusive, essa é uma das muitas vantagens do outsourcing. No entanto, do ponto de vista estritamente financeiro, contratar e alocar são alternativas com resultados bem distantes.

Não importa o tipo de outsourcing que a gestão faça, pois toda nova contratação eleva os gastos, principalmente quando pensamos na folha salarial. É claro, é possível contratar via PJ e, assim, reduzir substancialmente os custos tributários. Mas, mesmo assim, toda nova contratação resultará no aumento de gastos, pois é preciso remunerar os novos contratados.

Fora isso, também é preciso contabilizar outros custos. Novas contratações exigem o investimento em recrutamento qualificado e onboarding — que, a depender do porte da empresa, podem pesar sobre o orçamento da gestão. Além disso, também existem os custos ocultos, como a ociosidade que é normal aos novos contratados, que ainda não se adaptaram à operação.

Comparativamente, todos esses custos deixam de existir quando você opta pela alocação. É claro que a boa alocação também implica em alguns gastos, como o reajuste salarial dos profissionais selecionados e os custos de qualificação — mas ainda assim, esses valores são substancialmente menores do que os salários das novas contratações.

ESPECIALIZAÇÃO

Geralmente, a alocação implica em um investimento pontual em qualificação, pois é preciso eliminar os gaps de conhecimento dos colaboradores em relação aos novos temas, funções e responsabilidades. No entanto, para boas empresas, isso nunca é visto como algo ruim, pois investir em treinamento e desenvolvimento é investir na qualificação das suas equipes.

Outro ponto importante é que o investimento em qualificação resulta em uma série de outros benefícios, como o aumento da eficiência desse profissional e da sua lealdade à empresa. Este segundo ponto, inclusive, é cada vez mais importante. Quando o profissional se sente valorizado, pois a empresa investe em seu crescimento, ele fica menos propenso a “deixar o barco”. 

Ou seja, no fim das contas, a qualificação é uma estratégia de retenção de talentos. Literalmente, todos ganham nessa equação. A empresa qualifica as equipes, deixando todos mais eficientes, produtivos e capazes de encarar os novos projetos — o que acaba qualificando a qualidade do trabalho e dos serviços prestados.

Por outro lado, o colaborador se beneficia da qualificação, tornando-se ainda mais diferenciado e competitivo no mercado. De igual maneira, ele reconhece que a empresa atual é comprometida com o seu crescimento, e enquanto permanecer nela, continuará acessando oportunidades de certificação, qualificação e desenvolvimento.

FLEXIBILIDADE 

Por fim, vale destacar a praticidade na elaboração de novas equipes, pois todo mundo que trabalha com gestão de pessoas sabe a dificuldade que é recrutar os profissionais certos. Para fazer contratações de qualidade, é preciso investir em processos seletivos qualificados, filtrando todos os candidatos para entrevistar apenas aqueles que oferecem o que a empresa espera.

Também durante essa fase, é preciso identificar se o candidato é compatível com a filosofia da empresa e com o perfil da vaga. Tudo isso pode levar muito tempo, principalmente se o objetivo é fazer uma contratação o mais perto do perfil ideal possível. Com a alocação, todas essas preocupações são deixadas de lado, pois o profissional interno já passou por esses filtros.

Na realidade, o maior desafio na alocação é a ponderação, que é a análise de perda ou ganho de produtividade ao reorganizar as pessoas em outras equipes. Mas se a alocação é uma prática que faz parte da cultura da empresa, fazer isso se torna cada vez mais prático e intuitivo — ou seja, uma solução rápida e flexível para estruturar novas equipes e seus projetos.

COMO FAZER A ALOCAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE TI

Existem dois caminhos para uma boa alocação: o interno e o assistido. O caminho interno implica que a gestão da empresa tem um domínio pleno sobre as suas equipes, ou seja, já tem uma noção completa sobre os talentos, forças, inclinações e vulnerabilidades de todos os profissionais. 

Quando a empresa já tem uma visão completa sobre os colaboradores, ela não precisa de ajuda especializada para identificar os talentos e realizar a alocação, e pode fazer isso internamente, sem contratar consultorias. Já o caminho assistido é quando a empresa precisa dessa ajuda, que tenha uma visão perspicaz, externa e imparcial para ajudar na elaboração das novas equipes.

Em nossa visão, não existe caminho errado — o que importa aqui é escolher aquilo que reflete o estado da sua gestão. Muitas vezes, a empresa até tem um bom know how sobre os seus talentos, mas não tem nenhuma expertise na atividade da equipe que quer estruturar, como por exemplo, infraestrutura de rede, ciência de dados ou inteligência artificial.

Nesses casos, novamente, é importante contar com uma ajuda externa, pois um consultor experiente nesses nichos saberá identificar as pessoas que têm o perfil para lidar com esse trabalho. Depois de identificar os talentos internos, com ajuda ou sem, é momento de apresentar essa proposta aos profissionais.

Para os profissionais, geralmente, é muito importante que a oportunidade seja acompanhada por um reajuste salarial pertinente, que corresponda ao acréscimo de responsabilidades e desafios da nova vaga. Dessa forma, a alocação é vista como uma promoção — e, portanto, é menor a probabilidade de recusa.

Aliás, aqui, é importante entender o peso da escolha. Muitas gestões decidem impor a alocação aos seus profissionais, sem consulta ou possibilidade de recusa. Além disso, representa um risco do ponto de vista da CLT, quando a contratação é feita nesse molde, a situação pode gerar um atrito irremediável na relação entre o funcionário e a empresa.

Ao oferecer a alocação como uma proposta, que é envelopada como uma promoção, o profissional se sente muito mais inclinado a aceitar o novo desafio, pois está sendo valorizado para isso. Por fim, é importante monitorar o desempenho dos selecionados nas novas equipes, investindo em qualificação e fazendo o possível para que o time decole.

Como pôde ver, a alocação é uma estratégia sensacional, pois evita o aumento de gastos, eleva o aproveitamento dos talentos da empresa, evita a demora e os custos das novas contratações, e otimiza a jornada de adaptação e treinamento.

Agora que você conhece todos os benefícios da alocação de profissionais de TI, não perca a oportunidade de conhecer uma outra perspectiva importante sobre o tema, fazendo o download do nosso Infográfico com as X vantagens do outsourcing TI!

Fonte:

Meu Positivo









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