quinta-feira, 21 de março de 2024

NOVAS EMBALAGENS DE ALIMENTOS

 


Os testes mostraram uma extensibilidade sem precedentes para embalagens moldáveis à base de celulose para substituir os plásticos descartáveis. 

Embalagens de alimentos de celulose caminham para substituir plásticos descartáveis

EMBALAGENS DE CELULOSE

Pesquisadores finlandeses criaram uma nova alternativa aos plásticos descartáveis que é mais amigável não apenas do ponto de vista ambiental, mas também do ponto de vista do processo produtivo da indústria.

O material é uma espécie de espuma feita à base de celulose.

"Nas indústrias que utilizam grandes quantidades de plástico, como o setor das embalagens alimentares, podemos encontrar muitas oportunidades para reduzir a utilização de materiais à base de combustíveis fósseis e substituí-los por materiais sustentáveis, que nos aproximem das sociedades neutras em carbono do futuro e nos permitam ser mais frugais com os recursos naturais," disse Jarmo Kouko, do Centro de Pesquisas Técnicas (VTT). 

O elemento que pode ser um apelo mais forte para a indústria, porém, está em uma propriedade do material chamada extensibilidade, que mostra o quanto o material pode se espichar ao ser pressionado contra um molde, que é o método padrão de fabricação das embalagens para alimentos.

As chapas comerciais típicas têm entre 3-6% de extensibilidade e as melhores placas comerciais moldáveis têm entre 10-18% de extensibilidade. A nova espuma à base de celulose, por sua vez, alcançou até agora 30% de extensibilidade, e a equipe continua trabalhando nesse quesito.

Embalagens de alimentos de celulose caminham para substituir plásticos descartáveis


O material já nasce adequado às exigências da indústria.


JÁ FAZ A DIFERENÇA 
A extensibilidade alcançada ainda é significativamente menor do que a dos polímeros à base de petróleo, como os filmes de polipropileno usados hoje, mas é um passo importante para a criação de uma alternativa verdadeira a esses materiais, aplicável industrialmente e atendendo a critérios de custo-benefício. 

"Tem havido muitas pesquisas acadêmicas excelentes em todo o mundo sobre como eliminar os plásticos, mas o desafio é que elas raramente vão além da pesquisa. Portanto, estamos extremamente entusiasmados e orgulhosos dos resultados que produzimos em nosso estudo em escala piloto, que mostra claramente o potencial comercial das nossas embalagens rígidas à base de celulose," finalizou Kouko.









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