quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

ELON MUSK

 

Para os que já sabem da lição do Tesla - não só porque descobriram-na pelo estudo, mas, principalmente, por terem-na vivenciado em experiências pessoais e a compreendido em essência -, colocá-la em prática exige superação de desafios difíceis e frequentes. Mas vale a pena; nossa paz de espírito agradece.

Agora, num contexto onde a grande maioria sequer ouviu falar de Nikola Tesla e muitos ainda, por razões personalíssimas (p.ex., apego a dogmas teológicos, desinteresse pela metafísica ou arrogância intelectual), ignoram ou desprezam completamente a relação entre qualidade de vida e níveis de frequência, vibração e energia, compreensível que nossos sentidos captem reiteradamente tudo o que não presta e condicionem a nossa harmonia emocional. 

FALANDO UM POUCO DE ELON MUSK O ARQUITETO DO "AMANHÃ"

ELON MUSK E A TESLA

Tesla (TSLA34): números acima das expectativas no 4T22 e discurso de Elon Musk empolgam mercado; análise

PERFIL
Nome Completo: Elon Reeve Musk
Ocupação: Empresário e Investidor
Local de Nascimento: Pretória, África do Sul
Data de Nascimento: 28 de junho de 1971
Fortuna: US$ 24,5 bilhões (ranking da Forbes de 2019) 

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QUEM É ELON MUSK?

Elon Musk é conhecido como um dos empreendedores mais ousados dos últimos tempos, pois viabilizou projetos fortemente tecnológicos e inovadores. Entre as empresas que fundou ou comandou aparecem nomes como Paypal, Tesla, SpaceX e Neuralink.

A sua trajetória também chama a atenção pela diversidade de áreas de atuação; geolocalização, energia limpa, mobilidade, exploração espacial, inteligência artificial e neurociência.

FAMÍLIA E FORMAÇÃO 
Elon Musk nasceu em uma família de classe rica em Pretória, na África do Sul, filho da nutricionista e modelo Maye Musk com Errol Musk, um engenheiro mecânico, piloto de aviões e empresário.

O casal se separou em 1979 e os três filhos – Elon, Kimbal e Tosca – ficaram com Maye por dois anos até que Elon, mais velho, decidiu ir morar com o pai, quando tinha dez anos.

Ele achava injusto que sua mãe ficasse com os todos os filhos, enquanto o pai vivia solitário, então deixou a casa de Maye e se mudou para os subúrbios de Pretória – o que, muitos anos depois, considerou como um grande erro.

Isso porque, apesar de reconhecer que grande parte do que aprendeu de engenharia básica foi pela influência de seu pai durante a infância, a relação entre os dois nunca foi boa.

ADOLESCENTE CURIOSO 
Um “nerd” assumido, Elon Musk se refugiou na leitura de livros como o Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, e a Série da Fundação, de Isaac Asimov. “Fui criado por livros. Livros, e depois meus pais”.

Aos dez anos gostava de fazer experimentos com explosivos e pequenos foguetes e começou a se interessar por programação. Aos 12, fechou seu primeiro negócio ao escrever o código de videogame e o vender para a revista PC and Office Technology, por US$ 500.

Apesar de prodigiosa, sua infância na África do Sul foi marcada por diversos episódios de bullying no colégio. Nascido no final de junho, Elon Musk era um dos mais novos – e menores – alunos da sala e foi alvo de atos violentos.

No pior deles, foi derrubado da escada e seu rosto batido diversas vezes no chão até desmaiar.

O suplício do colégio só acabou aos 16 anos, depois que decidiu aprender a se defender e entrou em aulas de caratê, judô e luta livre e passou a encarar seus desafetos.

MUDANDO DE PAÍS 
Aos 17 anos, Musk decidiu sair da África do Sul. Queria ir para os Estados Unidos, onde acreditava ser o melhor lugar para fazer ‘coisas grandes’. As complicações com a imigração, no entanto, o fizeram aproveitar a cidadania canadense da mãe e se mudar primeiro para Ontario.

O início da vida canadense não foi fácil. Aos 17 anos, Musk precisou da ajuda de parentes e fez bicos como limpador de boilers e cortador de madeira para pagar as contas e se matricular na Queen’s University.

Dois anos depois, ele conseguiu transferir seus estudos para a renomada Universidade da Pensilvânia, e lá, formou-se em economia e física.

Seus resultados acadêmicos lhe garantiram uma vaga no programa de PhD da Universidade de Stanford, onde se matriculou para cursar física e ciência de materiais.

Mas sua vida em Stanford durou pouco. Bem pouco, na verdade. Apenas dois dias depois de começarem as aulas, Musk decidiu largar a famosa universidade californiana para montar a sua primeira empresa, em uma sociedade com seu irmão Kimbal.


COMO COMEÇOU E COMO FICOU RICO ? 
Elon e Kimbal viram uma oportunidade no boom da internet dos anos 1990 e criaram a Global Link, uma empresa de mapeamento de cidades que teria nos jornais seus principais clientes.

Sem muitos recursos próprios, os irmãos Musk levantam capital com um pequeno grupo de investidores-anjo e com seu sócio na empreitada, Greg Kouri, que aportou US$ 6 mil.

Reunindo dados públicos de mapas e de negócios, a empresa criou um banco de dados e serviços para comerciantes locais anunciarem e se conectarem a clientes.

A solução inovadora atraiu clientes como New York Times e outros 160 jornais. A empresa cresceu com aporte de US$ 3 milhões de um investidor e foi rebatizada como Zip2.

Em abril de 1998, a Zip2 entrou em negociação para se fundir com a sua principal concorrente, a CitySearch. Elon Musk, que apoiou a ideia inicialmente, foi uma das principais vozes para convencer os conselheiros a abandonarem o projeto.

A decisão foi acertada. Em menos de um ano, em fevereiro de 199,9 a Compaq Computer pagou US$ 305 milhões para adquirir a Zip2 e, assim, alavancar seu buscador AltaVista. Com essa operação, Elon Musk embolsou US$ 22 milhões.

Capitalizado, Musk criou a X.com em novembro do mesmo ano, um dos primeiros bancos online do mundo, em parceria com seu antigo sócio Greg Kouri.

A empreitada durou pouco tempo e, já em março de 2000, o X.com se uniu a seu competidor Confinity. Como maior acionista, Musk virou o CEO da nova empresa.

No comando da X.com fortificada com a fusão, Elon Musk acabou deixando de lado as iniciativas de seu negócio original e deu prioridade ao desenvolvimento do sistema de pagamentos que era desenvolvido pela Confinity desde 1999, o PayPal.

Em meses, ele abandonou a atuação como banco online, rebatizou a empresa como PayPal e a levou a abrir o capital. O IPO foi realizado em 2002, levantando US$ 61 milhões.

A facilidade do pagamento pelo sistema do PayPal atraiu o interesse da gigante online eBay, que adquiriu a companhia meses depois, em outubro de 2002, por US$ 1,5 bilhão, 77% acima do preço do IPO.

Na época, 70% de todas as transações realizadas no eBay utilizavam o PayPal como meio de pagamento. Com a venda, Musk decidiu se desfazer dos 11,7% que tinha no PayPal e embolsar mais US$ 165 milhões.

Empreendedor serial, Musk não se aposentou após faturar com a venda de suas duas primeiras companhias. Na verdade, antes mesmo da venda do PayPal, Musk já estava desenvolvendo o seu novo e – possivelmente – mais ambicioso projeto: a exploração espacial.

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CAUSAS NOBRES X GRANDES MEDOS
Musk é movido por grandes medos e não tem vergonha de compartilhá-los em suas palestras e entrevistas. Com o sucesso de seus empreendimentos online entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000, sobrevivendo à bolha da internet, Musk passou a focar seus esforços em grandes projetos que buscam mitigar seus receios de extermínio da humanidade.

Uma de suas apostas é expandir a presença humana pelo Sistema Solar, com o estabelecimento de populações em diversos planetas, a começar por Marte.

Musk está cada vez mais próximo de seu objetivo de colocar uma expedição no planeta vermelho e iniciar a colonização. O que era um sonho impossível e parecia uma conversa excêntrica demais, hoje é visto por analistas como viável, depois de quase duas décadas de desenvolvimento de foguetes e soluções aeroespaciais.

Tudo começou ainda em 2001, quando Musk idealizou o Mars Oasis (Oásis de Marte), projeto de instalar uma estufa experimental em Marte e tentar cultivar alimentos no árido e tóxico solo marciano.
Para chegar lá, ele queria adquirir um míssil balístico intercontinental russo a um preço acessível. Se possível, um modelo já usado.

A ideia era excêntrica mesmo para os padrões do empreendedor, e um de seus melhores amigos desde a época da universidade, Adeo Ressi, acreditava que ele estava enlouquecendo.

Ressi chegou a convidar amigos próximos para tentar uma intervenção e dissuadi-lo da ideia. Não deu certo.

Em outubro de 2001, Musk viajou para a Rússia com Jim Cantrell, que atuava na área aeroespacial, e o próprio Ressi para reuniões com empresas como Kosmotras e a NPO Lavochkin, que construíram sondas para o governo soviético explorar Vênus e Marte durante a corrida espacial.

Após um almoço longo seguido de café com charutos, Musk e seus parceiros foram tratados com pouco respeito pelos russos, que os consideravam novatos.

O fracasso da primeira tentativa, porém, não impediu Musk de ir aos russos novamente. Dessa vez para comprar não um, mas três mísseis.

Poucos meses depois, em fevereiro de 2002, Musk pousou em Moscou com sua equipe para uma nova rodada de negociações. Dessa vez, levou alguém mais experiente para fazer parte da equipe: Mike Griffin, engenheiro renomado na área e que anos depois assumiria a administração da Nasa.

Depois de algumas doses de vodca, Musk perguntou diretamente aos representantes da Kosmotras quanto custaria cada foguete. Ele tentou negociar o preço inicial de US$ 8 milhões por unidade, mas novamente não foi levado a sério.

A decepção da segunda tentativa fez Musk acreditar que não era possível negociar com russos. Ele sabia que não tinha dinheiro para comprar de outro fornecedor.

Nesse ponto em que muitos desistiriam, Musk mostrou um lado de seu empreendedorismo que o acompanharia em futuros negócios: se não há uma solução disponível, ele criaria essa solução.

A sacada veio no voo saindo de Moscou, quando chamou seus parceiros e disse que achava que eles poderiam fazer um foguete próprio. Era a realização de um sonho de infância, quando brincava em construir foguetes no quintal da sua casa e lia ficção científica.

Em suas contas, o custo do material para construir um foguete era bem pequeno e eles poderiam reduzir em 90% o custo de produção ao verticalizar o negócio.

Enquanto maturava o projeto de exploração espacial comercial, Musk se reunia com uma organização de entusiastas que estudava tecnologias para explorar o planeta vermelho.

Ele não havia desistido da sua ideia de estufa em Marte para permitir que, no futuro, o ser humano possa colonizar o planeta e diminuir a possibilidade de extinção da nossa espécie.

Após doações generosas, passou a fazer rodadas de discussões com especialistas para reunir ideias de como levar a estufa com um rato, plantar, colher e trazer o rato de volta à Terra.

CORRIDA ESPACIAL COM A SpaceX
Em maio de 2002, com US$ 100 milhões de sua fortuna pessoal, Musk criou a Space Exploration Technologies, ou SpaceX. O objetivo da empresa? Espalhar a civilização humana pelo espaço.

O início conturbado com os russos deu espaço à engenharia privada dos americanos. Como um bom nerd, o primeiro foguete foi batizado de Falcon 1, em homenagem à Millenium Falcon, do filme Star Wars.

O foguete foi lançado com sucesso em março de 2006 e serviu de teste para o Falcon 9, lançado em 2019.

A SpaceX conquistou seguidos recordes de eficiência e o ineditismo de ser uma empresa privada alcançando feitos que apenas estatais como a Nasa haviam conseguido.

A agência americana, aliás, é um dos principais clientes da SpaceX, que abastece a Estação Espacial Internacional, além de colocar em órbita satélites comerciais e militares.

Em 2014, o governo dos EUA deu em números a eficiência da SpaceX: enquanto a Força Aérea do país pagava até US$ 400 milhões por um lançamento para a United Launch Alliance (ULA), a mesma operação era conduzida pela empresa de Musk por menos de US$ 100 milhões.

Além do custo mais baixo, há também o espetáculo. Cada lançamento da SpaceX é um show transmitido ao vivo pela internet, com apresentadores, animação e funcionários da empresa torcendo e comemorando.

Até um carro Tesla Roadster foi lançado no espaço pela SpaceX com um foguete Falcon Heavy. O veículo é tripulado por um manequiem com trajes especiais apelidado de Starman. É possível acompanhar o trajeto do pelo site whereisroadster.com.

View from SpaceX Launch Control. Apparently, there is a car in orbit around Earth. pic.twitter.com/QljN2VnL1O

— Elon Musk (@elonmusk) February 6, 2018

ENERGIA LIMPA COM A TESLA 
A conquista espacial, entretanto, não parece tomar todo tempo de Elon Musk. Sua preocupação com a extinção humana também fez com que ele agisse contra as mudanças climáticas.

A solução foram os carros elétricos, hoje quase um sinônimo do nome da sua empresa: Tesla.
Carro elétrico, autônomo, acessível e bonito.

Assim como ocorreu com o PayPal, Musk não fundou a montadora Tesla, mas viu oportunidade no negócio logo no início da jornada e catapultou os resultados para uma operação global. 

ELON MUSK TAMBÉM LANÇOU CASAS DOBRÁVEIS

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A empresa foi criada em julho de 2003 pelos engenheiros Martin Eberhard and Marc Tarpenning, na Califórnia, após a GM fazer um recall e destruir seu modelo elétrico EV1.

Na primeira rodada de financiamento Series A da Tesla, em fevereiro de 2004, Musk liderou os investidores com aporte de US$ 6,5 milhões do total de US$ 7,5 milhões arrecadados e passou a presidir o conselho de administração da companhia.

Com o aporte, Musk passou a ser mais presente do dia a dia da empresa e acompanhou o lançamento do primeiro modelo, o Tesla Roadster.

Nas rodadas Series B e C, Musk também foi um dos principais investidores, com aporte de US$ 9 milhões de US$ 13 milhões e, depois, com mais US$ 12 milhões de US$ 40 milhões.

Nesta última, participaram investidores de peso como Sergey Brin e Larry Page, os fundadores Google, Jeff Skoll, ex-presidente do eBay, e fundos geridos pelo JPMorgan.

Após a crise de 2008, quando o fundador Martin Eberhard deixou a Tesla, Musk assumiu como CEO da companhia e virou o rosto da empresa, com apresentações pirotécnicas de cada novo modelo.

Com as vendas do primeiro veículo elétrico, Roadster, a Tesla passou a trabalhar no sedã Model S, lançado em 2012, seguido pelo SUV Model X, três anos depois. A chegada do Model 3 em 2017 marcou a primeira produção em grande escala global.

A estratégia da Tesla se assemelha à da SpaceX na verticalização. A empresa produz cerca de 80% das peças, se distanciando das montadoras tradicionais, que se apoiam em fornecedores e focam na engenharia e conclusão do veículo.


Assim como no caso da irmã espacial, ao ser a pioneira de um mercado em formação, a Tesla precisou criar negócios para solucionar gargalos e barreiras ao seu crescimento.

A montadora possui, portanto, fábricas de baterias, redes de carregamento de carros elétricos e produz painéis solares para alimentar a rede de energia.

Para financiar seu objetivo audacioso de ser uma montadora global, a empresa fez em 2010 seu IPO (sigla em inglês para oferta inicial de ações). Atualmente, é a companhia do setor mais valiosa dos EUA listada em bolsa, ao superar a tradicional GM.

Apesar da liderança no setor, Musk se arrepende de ter listado a Tesla porque, agora, a empresa enfrenta forte pressão de vendedores, que amplificam problemas para prejudicar a companhia.

Assim, a montadora fica, constantemente, entre as que têm mais posições vendidas, com bilhões de dólares apostando na queda dos papéis.

O motivo para a volatilidade é até razoável: a Tesla ainda não conquistou a confiança de que consegue produzir veículos maciçamente, a um preço lucrativo e no prazo estabelecido.

Mas não é só isso. A figura de Elon Musk também provoca controvérsias.


A PILULA VERMELHA 
O homem por trás de projetos audaciosos como a exploração espacial privada, a criação de uma montadora global de carros elétricos e um novo sistema de transporte urbano é, no mínimo, uma pessoa excêntrica, de posições fortes.

Musk é um crítico do transporte público, que, já declarou, não sai na hora desejada, não sai do lugar desejado e não chega ao lugar desejado. Além de obrigar o passageiro a compartilhar o ambiente com desconhecidos.

Apesar da posição individualista – e bastante criticada – no transporte, ele apoia a taxação mais forte de bilionários como ele, sugerindo imposto de 40%; alíquotas sobre a transmissão de herança; renda mínima para os mais pobres; o Acordo de Paris para redução de emissões; e reforma do sistema de imigração dos EUA.

Ele também é crítico do sistema de subsídios do governo a empresas

Bilionário, Musk é um dos super-ricos que assinou o acordo Giving Pledge, promovido por Warren Buffett e o casal Melinda e Bill Gates, em que se compromete a doar para filantropia grande parte de sua riqueza durante a vida, ou logo após a sua morte.

Além de suas contribuições para estudos de inteligência artificial, Elon possui uma fundação filantrópica chamada Musk Foundation. Sua atuação na área, contudo, é de porte pequeno dado sua fortuna.

Ele costuma doar para projetos de geração solar e armazenamento de energia em desastres naturais como um sistema de geração solar para cidade de Coden, no Alabama, atingida por um furacão, ou US$ 250 mil para um Soma, no Japão, devastada por um tsunami.

Para combater os danos provocados pela contaminação da água de Flint, em Michigan, Musk doou quase US$ 500 mil usados para instalar sistemas de filtros em bebedouros nas escolas da cidade.

Para saber mais:
Quer saber mais sobre a trajetória do Elon Musk? 
Confira a seleção do InfoMoney com livros, artigos e entrevistas.

Livro
Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando nosso futuro (Ashlee Vance)

Entrevista
Elon Musk: The Architect of Tomorrow (RollingStone)















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